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CLORIDRATO DE VALGANCICLOVIR 450MG COM REV CT FR PLAS PEAD OPC X 60

CLORIDRATO DE VALGANCICLOVIR 450MG COM REV CT FR PLAS PEAD OPC X 60

Laboratório: DR. REDDYS FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA

R$ 9.800,00

VALOR SEM IMPOSTO

Princípio ativo: cloridrato de valganciclovir

Apresentação: Embalagem contendo frasco com 60 comprimidos revestidos de 450 mg.

Descrição


IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO


cloridrato de valganciclovir


comprimido revestido 450mg


Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999


Apresentação: 


Embalagem contendo frasco com 60 comprimidos revestidos de 450 mg.


VIA ORAL


USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 4 MESES


COMPOSIÇÃO


Princípio ativo: cada comprimido revestido contém 496,3 mg de cloridrato de valganciclovir (equivalente à 450 mg de valganciclovir).


Excipientes: povidona, crospovidona, celulose microcristalina, cloreto de metileno, estearato de magnésio, mistura de revestimento (hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, óxido de ferro vermelho e polissorbato).


INFORMAÇÕES AO PACIENTE


PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?


O cloridrato de valganciclovir é indicado para o tratamento de retinite (inflamação da retina) por citomegalovírus (CMV) em pacientes adultos com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).


O cloridrato de valganciclovir é indicado como profilaxia da doença por CMV em pacientes adultos e pediátricos receptores de transplante de órgãos sólidos (TOS) de risco alto a risco moderado.


COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?


citomegalovírus (CMV) é um vírus da família herpes vírus, e cerca de 50% a 75% dos adultos já foram infectados por ele. Nos indivíduos com o sistema de defesa íntegro, o CMV permanece em estado dormente. Em indivíduos com o sistema de defesa enfraquecido, como os doentes com AIDS, ou em pacientes que receberam transplante de órgão e fazem uso de medicação contra rejeição, o CMV torna-se ativo e causa doença. Em pacientes com AIDS, a retinite (inflamação da retina) é a manifestação mais frequente do CMV.


Em pacientes que receberam transplante de órgãos, a doença pelo CMV pode causar várias complicações, entre elas a perda do órgão transplantado.


O cloridrato de valganciclovir é um antiviral que contém o ingrediente ativo valganciclovir. Depois de ingerido, é rapidamente convertido para ganciclovir e age interrompendo a reprodução do CMV. Em um estudo clínico com pacientes com AIDS e retinite por CMV em que cloridrato de valganciclovir foi comparado ao ganciclovir, observou-se um tempo médio para progressão da retinite de 226 dias (mediana de 160 dias) no grupo que usou cloridrato de valganciclovir, nos períodos de indução e de manutenção.


QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?


O cloridrato de valganciclovir é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao valganciclovir, ao ganciclovir ou a qualquer componente da fórmula.


O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?


Você deve utilizar cloridrato de valganciclovir conforme prescrito pelo seu médico.


Hipersensibilidade cruzada


Se você desenvolveu alergia a aciclovir, valaciclovir, penciclovir ou famciclovir, avise seu médico, pois você pode apresentar reação alérgica ao cloridrato de valganciclovir.


Genotoxicidade, toxicidade reprodutiva, carcinogenicidade, fertilidade e contracepção


Em animais, foi verificado que o ganciclovir é mutagênico (pode causar dano à molécula de DNA), teratogênico (pode causar malformação), carcinogênico (pode causar câncer) e pode alterar a produção de espermatozoides e comprometer a fertilidade. Portanto, cloridrato de valganciclovir pode causar defeitos de nascimento, câncer e inibição temporária ou permanente da espermatogênese (formação de espermatozoides).


Antes do início do tratamento com ganciclovir, seu médico deve orientá-lo a respeito dos possíveis riscos ao feto e a utilizar medidas contraceptivas.


Mielossupressão (inibição da medula óssea)


O cloridrato de valganciclovir deve ser usado com precaução caso você possua citopenia hematológica (diminuição das células sanguíneas) preexistente, ou tenha recebido ou está recebendo medicamentos mielossupressores ou irradiação. Citopenia pode ocorrer a qualquer momento durante o tratamento e pode piorar com a dosagem contínua.


Leucopenia (diminuição de glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa do organismo), neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pela defesa de infecções), anemia (diminuição dos níveis de hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio), trombocitopenia (redução das plaquetas, que auxiliam na coagulação do sangue), pancitopenia (diminuição global das células do sangue) graves, falência da medula óssea e anemia aplástica (insuficiência da produção dos precursores de hemácias) foram observadas em pacientes tratados com cloridrato de valganciclovir (e ganciclovir). Portanto, seu médico deve solicitar testes laboratoriais para contagem de células do sangue antes do início do tratamento com cloridrato de valganciclovir e durante o tratamento, principalmente em pacientes com comprometimento renal e em recém-nascidos e crianças. Pode ser necessário o tratamento com fator de crescimento hematopoiético (favorece a proliferação de células do sangue) e/ou a interrupção do tratamento com cloridrato de valganciclovir. Ganciclovir oral NÃO pode ser substituído por cloridrato de valganciclovir na mesma quantidade (um para um) devido ao risco de superdose (vide item “O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?”).


Efeitos sobre a capacidade de conduzir veículos ou operar máquinas


Convulsões, tontura e confusão foram relatadas em decorrência do uso de cloridrato de valganciclovir e
/ ou ganciclovir. Caso ocorram, tais efeitos podem afetar tarefas que requerem agilidade, inclusive a habilidade para dirigir veículos ou operar máquinas.


Até o momento, não há informações de que cloridrato de valganciclovir possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.


Gravidez e lactação


Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.


Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término e se você estiver amamentando.


O uso seguro de cloridrato de valganciclovir durante o trabalho de parto e o parto não foi estabelecido.


Os estudos de toxicidade reprodutiva com valganciclovir não foram repetidos por causa da rápida e extensa conversão para ganciclovir. Em estudos com animais, ganciclovir foi associado com toxicidade reprodutiva e teratogenicidade.


A segurança de cloridrato de valganciclovir para uso em mulheres grávidas não foi estabelecida. No entanto, ganciclovir se dispersa rapidamente através da placenta humana. O uso de cloridrato de valganciclovir deve ser evitado por mulheres grávidas, a menos que os benefícios para a mãe justifiquem os riscos potenciais ao feto.


Indivíduos do sexo masculino e feminino em idade fértil


Fertilidade


Em estudos com animais, verificou-se que o ganciclovir prejudicava a possibilidade de engravidar. Em um estudo com pacientes, os com transplante renal que receberam cloridrato de valganciclovir para evitar infecção pelo vírus CMV por até 200 dias foram comparados com um grupo não tratado. A produção de espermatozoides foi prejudicada durante o tratamento com cloridrato de valganciclovir. No acompanhamento, aproximadamente seis meses após a interrupção do tratamento, em ambos os grupos houve a recuperação da produção de espermatozoide, apesar de não ter voltado ao normal em alguns pacientes que iniciaram o estudo com baixa produção.


Contracepção


Se você estiver em idade fértil, deve ser orientada a utilizar métodos de contracepção eficazes durante o tratamento e por, no mínimo, 30 dias após o término do tratamento com cloridrato de valganciclovir.


Recomenda-se que homens sexualmente ativos utilizem preservativo durante o tratamento e por, no mínimo, 90 dias após o término do tratamento com cloridrato de valganciclovir, a menos que se tenha certeza de que a parceira do sexo feminino não apresenta risco de engravidar.


Como a possibilidade de ganciclovir ser excretado no leite materno não pode ser excluída, causando reações adversas sérias na criança, seu médico deve avaliar a necessidade de descontinuar o medicamento ou a amamentação, levando em conta o benefício potencial de cloridrato de valganciclovir para a mãe lactante.


Idosos


A segurança e a eficácia não foram estabelecidas nessa população de pacientes. Não foram realizados estudos em adultos com mais de 65 anos de idade. Uma vez que a depuração renal diminui com a idade, o cloridrato de valganciclovir deve ser administrado em pacientes idosos com especial atenção a função do rim.


Uso pediátrico


Crianças nos dois primeiros anos de vida requerem um cuidadoso acompanhamento do quadro hematológico devido ao maior risco de citopenias hematológicas. É recomendável também nas crianças, o monitoramento da função do fígado e dos rins e também da perda de líquidos por vômitos ou diarreia.


Insuficiência renal


Se você tem insuficiência renal, é necessário manter a hidratação adequada durante o tratamento e que o médico faça ajustes da dose de cloridrato de valganciclovir baseados na depuração de creatinina e monitore cuidadosamente os níveis de creatinina sérica ou da depuração de creatinina. Se você faz hemodiálise, é recomendado o uso de ganciclovir intravenoso no lugar de cloridrato de valganciclovir.


Insuficiência hepática


Não há dados disponíveis do uso de cloridrato de valganciclovir em pacientes com insuficiência hepática.


Ingestão concomitante com outras substâncias (interações medicamentosas)


O cloridrato de valganciclovir é o pró-fármaco de ganciclovir; portanto, as interações associadas ao ganciclovir são esperadas para cloridrato de valganciclovir. Por isso, é muito importante que seu médico seja informado se você estiver tomando outros medicamentos, incluindo zidovudina, didanosina, estavudina, ciclosporina, tacrolimo, micofenolato de mofetila, doxorrubicina, vimblastina, vincristina, hidroxiureia, trimetoprima / sulfonamida, dapsona, anfotericina B, flucitosina, pentamidina, interferons peguilados / ribavirina), entre outros.


Deve-se ter cuidado especial se você já estiver em tratamento com zidovudina. A administração conjunta desse medicamento com cloridrato de valganciclovir pode levar à redução do número de neutrófilos (glóbulos brancos) e anemia e alguns pacientes podem não tolerar a terapia concomitante com dose plena.


Os pacientes em uso de cloridrato de valganciclovir e didanosina devem ser monitorados cuidadosamente devido ao risco de toxicidade por didanosina.


Pacientes que recebem probenecida e cloridrato de valganciclovir devem ser monitorados rigorosamente quanto à toxicidade por ganciclovir.


Foram relatadas convulsões em pacientes em uso de imipenem-cilastatina (usado como antibiótico) e ganciclovir.


O cloridrato de valganciclovir não deve ser usado concomitantemente com imipenem-cilastatina, a menos que os benefícios potenciais superem os riscos potenciais.


Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.


Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.


ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?


Você deve conservar cloridrato de valganciclovir em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).


Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.


Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.


Após aberto, válido por 30 dias.


Descarte de medicamentos não utilizados e / ou com data de validade vencida


O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.


Os comprimidos revestidos de cloridrato de valganciclovir são ovais, de coloração cor-de-rosa, com “RDY” gravado de um lado e “762” do outro.


Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.


Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.


COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?


Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.


Tendo em vista que o cloridrato de valganciclovir tem potencial para causar danos ao feto e câncer em humanos, devem ser adotadas precauções no manuseio de comprimidos quebrados. O contato direto dos comprimidos quebrados ou esmagados com a pele ou com as mucosas deve ser evitado. Caso ocorra contato, lave minuciosamente a pele com água e sabão e enxague os olhos abundantemente com estéril ou água corrente, caso água estéril não esteja disponível.


A duração do tratamento de manutenção deve ser determinada individualmente. Você deve tomar o cloridrato de valganciclovir por via oral e junto com alimentos.


Tratamento de indução (dose de ataque) para retinite por CMV em pacientes adultos


Para pacientes com retinite ativa por CMV, a dose recomendada é de 900 mg (dois comprimidos de 450 mg), duas vezes ao dia, durante 21 dias. O tratamento de indução prolongado pode aumentar o risco de toxicidade na medula óssea.


Tratamento de manutenção para retinite por CMV em pacientes adultos


Em seguida ao tratamento de indução, ou em pacientes com retinite inativa por CMV, a dose recomendada é de 900 mg (dois comprimidos de 450 mg), uma vez ao dia. Os pacientes com piora da retinite podem repetir o tratamento de indução.


Prevenção da doença provocada por CMV no transplante de órgãos em pacientes adultos e pediátricos.


Os pacientes pediátricos devem ser avaliados quanto à capacidade de engolir os comprimidos inteiros.


Em pacientes pediátricos receptores de transplante de órgão sólido a partir de quatro meses até 16 anos de idade, com risco de desenvolvimento da doença causada pelo CMV, a dose recomendada deverá ser calculada pelo médico com base na sua área de superfície corporal e depuração de creatinina (taxa de remoção da creatinina, uma proteína resultante do metabolismo muscular). Para pacientes maiores que 16 anos, a dose recomendada é 900 mg (dois comprimidos de 450 mg) uma vez ao dia, igual à dose recomendada para pacientes adultos receptores de transplante de órgão sólido.


Em pacientes adultos ou pediátricos receptores de transplante renal, o tratamento com a dose única diária recomendada deve ser iniciado até o 10º dia após o transplante e mantido até o 200º dia pós-transplante.


Em pacientes adultos ou pediátricos receptores de transplante de órgão sólido que não seja o rim, o tratamento com a dose única diária recomendada deve ser iniciado até o 10º dia após o transplante e mantido até o 100º dia pós transplante.


Para pacientes pediátricos, seu médico poderá recomendar a administração de cloridrato de valganciclovir comprimidos revestidos, caso a dose calculada esteja dentro do limite de 10% a mais ou a menos da dose dos comprimidos e desde que você consiga engolir os comprimidos. Por exemplo, se a dose calculada estiver entre 405 mg e 495 mg, deve-se administrar um comprimido.


Recomenda-se que o médico realize o monitoramento regular dos níveis da creatinina sérica, a avaliação de alterações no peso e altura e o ajuste de dose apropriado durante o período de prevenção em pacientes pediátricos.


Instruções de dose em populações especiais


Para pacientes adultos com insuficiência renal, o médico deverá ajustar a dose de acordo com a depuração de creatinina, conforme tabela a seguir:


Tabela 1 – Dose de cloridrato de valganciclovir comprimidos para pacientes com insuficiência renal


Depuração de creatinina (mL/min)          Dose de indução                           Dose de manutenção


≥ 60                                                           900 mg, duas vezes ao dia              900 mg, uma vez ao dia


40 – 59                                                       450 mg, duas vezes ao dia              450 mg, uma vez ao dia 


25 – 39                                                       450 mg, uma vez ao dia                  450 mg, a cada dois dias


10 – 24                                                       450 mg, a cada dois dias                 450 mg, duas vezes por semana


< 10                                                           não recomendado                            não recomendado 


Não há dados disponíveis do uso de cloridrato de valganciclovir em pacientes com insuficiência hepática.


Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.


Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 


O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?


Se você esquecer de tomar uma dose de cloridrato de valganciclovir, tome-a assim que se lembrar e retorne ao esquema de tratamento habitual. Entretanto, se estiver quase no horário da próxima dose, pule a dose que você esqueceu e tome a próxima dose no horário habitual. Não tome dose dobrada para compensar a que você esqueceu.   


Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.


QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?


Além dos efeitos benéficos de cloridrato de valganciclovir, é possível que ocorram efeitos indesejáveis durante o tratamento, mesmo quando administrado conforme a prescrição. O médico pode interromper o tratamento temporária ou definitivamente, dependendo de suas condições.      


Você deve verificar todos os possíveis efeitos adversos do uso de cloridrato de valganciclovir com o seu médico. Se você apresentar sintomas, você deve contatar seu médico imediatamente.


Experiência dos estudos clínicos com cloridrato de valganciclovir


Como valganciclovir é um pró-fármaco de ganciclovir, é esperado que os efeitos indesejáveis sabidamente associados ao uso de ganciclovir ocorram com cloridrato de valganciclovir. Todas as reações adversas observadas nos estudos clínicos de cloridrato de valganciclovir haviam sido observadas previamente nos estudos realizados com ganciclovir.


Dessa forma, reações adversas reportadas com ganciclovir intravenoso ou oral ou com valganciclovir estão descritas a seguir. As seguintes categorias de frequência serão utilizadas nesta seção: muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1 e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) e raro (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) e muito raro (ocorre em 0,01% ou menos dos pacientes que utilizam este medicamento).


Em pacientes tratados com valganciclovir/ ganciclovir, as reações adversas ao medicamento mais sérias e frequentes são reações hematológicas e incluem neutropenia, anemia e trombocitopenia.


O perfil de segurança global de ganciclovir/ valganciclovir é consistente em populações com HIV e em receptores de transplante, com exceção de descolamento de retina, que foi relatado somente em pacientes com HIV com retinite por CMV. No entanto, existem algumas diferenças na frequência de determinadas reações. Valganciclovir está associado a um maior risco de diarreia em comparação com ganciclovir intravenoso. Pirexia (febre), infecções por Candida, depressão, neutropenia grave e reações cutâneas são relatadas com mais frequência em pacientes com HIV.


O perfil de segurança global de ganciclovir/ valganciclovir é consistente em populações com HIV e em receptores de transplante, com exceção de descolamento de retina, que foi relatado somente em pacientes com HIV com retinite por CMV. No entanto, existem algumas diferenças na frequência de determinadas reações. Valganciclovir está associado a um maior risco de diarreia em comparação com ganciclovir intravenoso. Pirexia (febre), infecções por Candida, depressão, neutropenia grave e reações cutâneas são relatadas com mais frequência em pacientes com HIV.


Infecções e infestações:



  • Muito comum: infecções por Candida incluindo candidíase oral (infecção fúngica), infecção do trato respiratório superior.

  • Comum: sepse (infecção geral grave), gripe, infecção do trato urinário, celulite.


Distúrbios do sangue e do sistema linfático:



  • Muito comum: neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pela defesa de infecções), anemia (diminuição dos níveis de hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões aos tecidos, na circulação sanguínea).

  • Comum: trombocitopenia (redução das plaquetas, que auxiliam na coagulação do sangue), leucopenia (diminuição de glóbulos brancos do sangue, que são responsáveis pela defesa do organismo), pancitopenia (diminuição global de elementos celulares do sangue como glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).

  • Incomum: insuficiência da medula óssea.

  • Rara: anemia aplástica, agranulocitose*, granulocitopenia*.


Distúrbios do sistema imunológico:



  • Comum: hipersensibilidade

  • Rara: reação anafilática*.


Distúrbios do metabolismo e da nutrição:



  • Muito comum: redução de apetite.

  • Comum: redução de peso.


Distúrbios psiquiátricos:



  • Comum: depressão, estado de confusão, ansiedade.

  • Incomum: agitação, transtorno psicótico, pensamento anormal, alucinações.


Distúrbios do sistema nervoso:



  • Muito comum: cefaleia (dor de cabeça).

  • Comum: insônia, neuropatia periférica (comprometimento dos nervos periféricos que se manifesta por formigamentos, perda de sensibilidade), tontura, parestesia (formigamento ou dormência de uma região do corpo), hipoestesia (diminuição de diversas formas de sensibilidade), convulsão, disgeusia (distúrbio do paladar).

  • Incomum: tremor.


Distúrbios oculares:



  • Comum: comprometimento visual, descolamento de retina**, moscas volantes, dor ocular, conjuntivite, edema macular.


Distúrbios do ouvido e do labirinto:



  • Comum: dor de ouvido.

  • Incomum: surdez.


Distúrbios cardíacos:



  • Incomum: arritmias.


Distúrbios vasculares:



  • Comum: hipotensão.


Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais:



  • Muito comum: tosse, dispneia (dificuldade para respirar).


Distúrbios gastrointestinais:



  • Muito comum: diarreia, náusea, vômito, dor abdominal.

  • Comum: dispepsia (dificuldade de digestão), flatulência, dor abdominal superior, constipação, ulceração na boca, disfagia (incapacidade ou dificuldade para engolir), distensão abdominal, pancreatite.


Distúrbios hepatobiliares:



  • Comum: aumento da fosfatase alcalina sanguínea (substância produzida por muitos tecidos, como fígado e ossos), função hepática anormal, aumento de aspartato aminotransferase, aumento de alanina aminotransferase.


Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo:


 


 


 


 


 


 


                        


 


 


 


 


 


 


 


 

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