1)Nome do medicamento:
cloridrato de epirrubicina
2)Nome do principio ativo/DCB: cloridrato de epirrubicina / 3448
3)Indicações: O cloridrato de epirrubicina apresenta resposta terapêutica significativa em várias neoplasias, entre elas:
carcinoma da mama, linfomas malignos, sarcomas de partes moles, carcinoma gástrico, carcinoma hepático, câncer do pâncreas, carcinoma do reto-sigmóide, carcinoma da região cérvico-facial, carcinoma pulmonar, carcinoma ovariano e leucemias.
O cloridrato de epirrubicina é indicado no tratamento dos carcinomas superficiais da bexiga (de células transicionais, carcinoma in situ) e na profilaxia das recidivas após ressecção transuretral.
4) Contra-Indicações:
O cloridrato de epirrubicina deve ser administrado apenas sob supervisão de médicos especialistas com
experiência em terapia citotóxica. Em particular, o tratamento com altas doses do fármaco (> 90 mg/m2 a cada 3-4 semanas) necessita de
atenção especial para possíveis complicações clínicas devido à mielossupressão profunda. No entanto, altas doses de epirrubicina foram administradas a um grande número de pacientes não-tratados (tanto para doença avançada ou para tratamento adjuvante) e causaram eventos adversos iguais aos observados nas doses convencionais, exceto para o grau (gravidade) de neutropenia reversível (< 500 neutrófilos/μL) que ocorreu na maioria dos pacientes. Apenas alguns destes pacientes necessitaram de hospitalização por complicações infecciosas graves.
O tratamento inicial com a epirrubicina deve ser precedido por monitoração cuidadosa no período basal de vários parâmetros laboratoriais bem como da função cardíaca. Os pacientes devem recuperar-se das toxicidades agudas (como estomatite, neutropenia, trombocitopenia e infecções generalizadas) de tratamentos citotóxicos prévios antes de iniciar o tratamento com epirrubicina. Durante cada ciclo do tratamento os pacientes devem ser monitorados cuidadosa e freqüentemente.
5)Cuidados, Advertências e Reações adversas:
Advertência
•Advertências e Precauções Adicionais para Outras Vias de Administração:
Via Intravesical:
A administração de cloridrato de epirrubicina pode produzir sintomas de cistite química (por
exemplo, disúria, poliúria, noctúria, estrangúria, hematúria, desconforto vesical) e constrição da bexiga. É necessária atenção especial para problemas de cateterização (por ex., obstrução uretral devido a tumores intravesicais de grande volume).
•Gravidez e lactação:
Prejuízo na Fertilidade:
Pode induzir dano cromossômico em espermatozóides humanos. Homens submetidos a tratamento com cloridrato de epirrubicina devem utilizar métodos contraceptivos efetivos. Pode causar amenorréia ou menopausa prematura em mulheres pré- menopáusicas.
Uso durante a Gravidez:
Dados experimentais em animais sugerem que pode causar dano fetal quando administrada a mulheres grávidas. Se a epirrubicina for utilizada durante a gravidez ou a paciente engravidar enquanto estiver utilizando esse fármaco, ela deve ser comunicada quanto
aos danos potenciais para o feto.
Uso durante a Lactação:
Não se sabe se o fármaco é excretado no leito humano. Uma vez que muitos fármacos, incluindo outras antraciclinas, são excretados no leite humano e devido à possibilidade de reações adversas sérias em lactantes pela epirrubicina, as mães devem interromper o aleitamento antes de receber esse fármaco.
•Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas:
Não foi sistematicamente avaliado.
Interações medicamentosas
O cloridrato de epirrubicina é utilizado, principalmente, em combinação com outros fármacos citotóxicos. Toxicidade aditiva pode ocorrer especialmente em relação a efeitos medulares/hematológicos e gastrintestinais. O uso de cloridrato de epirrubicina em combinação quimioterápica com outros fármacos potencialmente cardiotóxicos, assim como o uso concomitante de outros compostos caridioativos (por ex., bloqueadores do canal de cálcio), requer a monitoração da função cardíaca durante o tratamento. A epirrubicina é amplamente metabolizada pelo fígado. Qualquer medicamento concomitante que possa afetar a função hepática também pode afetar o metabolismo ou a farmacocinética da epirrubicina e, como resultado, afetar sua eficácia e/ou a toxicidade.
A cimetidina aumentou a área sob a curva (AUC) da epirrubicina em 50% e seu uso deve ser interrompido durante o tratamento com cloridrato de epirrubicina.
Quando administrado antes da epirrubicina, o paclitaxel pode causar aumento das concentrações plasmáticas da epirrubicina inalterada e de seus metabólitos, sendo que seus metabólitos não são tóxicos nem ativos. A administração concomitante do paclitaxel ou do docetaxel não alterou a farmacocinética da epirrubicina quando esta foi administrada antes do taxano.
Reações adversas
Infecções e infestações: infecções.
Neoplasmas benignos e malignos: leucemia linfocítica e mielogênica agudas.
Distúrbios sanguíneos e linfáticos: leucopenia, neutropenia, anemia, trombocitopenia.