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Cloridato de Doxorrubicina 10 Mg - Pó Liófilo Para Solução Injetável

Cloridato de Doxorrubicina 10 Mg - Pó Liófilo Para Solução Injetável

Laboratório: Glenmark

R$ 40,00

VALOR SEM IMPOSTO

Principio Ativo: Cloridrato de Doxorrubicina

Apresentação: 1 Frasco-ampola contendo 10 mg

Bula Completa Cloridato de Doxorrubicina

Descrição







Cloridrato de Doxorrubicina

 
Medicamento genérico Lei nº. 9.787, de 1999


10 mg ou 50 mg


Uso intravenoso ou intravesical


Uso adulto e pediátrico


FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES


Pó liófilo para solução injetável: embalagens com 1 frasco-ampola.


COMPOSIÇÃO


Cada frasco-ampola de 10 mg contém:


Cloridrato de doxorrubicina .........................................................................10 mg


Excipiente* q.s.p..........................................................................................60 mg


Excipiente: lactose


Cada frasco-ampola de 50 mg contém:


Cloridrato de doxorrubicina .........................................................................50 mg


Excipiente q.s.p..........................................................................................300 mg


Excipiente: lactose


INFORMAÇÕES AO PACIENTE


Cuidados de armazenamento: mantenha o produto em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC), protegido da luz. A solução reconstituída é quimicamente estável quando armazenada por até 7 dias


à temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). De acordo com as Boas Práticas Farmacêuticas, é recomendado que a solução reconstituída seja armazenada entre 2 e 8 °C, protegida da luz e seja utilizada em 24 horas após a reconstituição. O contato acidental com a pele ou os olhos deverá ser tratado


imediatamente por lavagens abundantes com água e sabão (vide “Posologia–Medidas de Proteção”).


Prazo de validade: o prazo de validade é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação, e encontra-se impresso na embalagem externa do produto, juntamente com o número do lote. Não utilize medicamentos que estejam fora do prazo de validade, pois o efeito


desejado pode não ser obtido.


TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS


NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.


USO RESTRITO A HOSPITAIS. INFORMAÇÕES TÉCNICAS CARACTERÍSTICAS


Cloridrato de doxorrubicina é um antibiótico antiblástico antraciclínico isolado de culturas de Streptomyces peucetius var. caesius. Este produto é solúvel em água para injeções e em solução salina fisiológica.


Propriedades farmacodinâmicas


As propriedades citotóxicas da doxorrubicina sobre as células malignas e os efeitos tóxicos em vários organismos parecem estar relacionados à intercalação dos seus anéis planos entre os pares de bases nucleotídicas. A intercalação ao DNA inibe a replicação nucleotídica e pode desencadear quebra do DNA pela topoisomerase-II, originando distúrbios sérios na estrutura terciária do DNA. A capacidade da doxorrubicina de se ligar à membrana celular pode afetar uma variedade de funções. A doxorrubicina também parece estar envolvida nas reações de oxidação/redução, com a produção de radicais livres altamente reativos e altamente tóxicos.






Células tratadas com doxorrubicina têm manifestado alterações nas características morfológicas associadas à apoptose, o que pode ser um dos mecanismos de ação da doxorrubicina.


Propriedades farmacocinéticas


A doxorrubicina é ativa durante todo o ciclo celular, inclusive a interfase. Tecidos de rápida proliferação, como os tecidos tumorais (mas também a medula óssea, mucosa gastrintestinal e oral e folículos capilares) são os mais sensíveis aos efeitos antiproliferativos da doxorrubicina.


A doxorrubicina não é absorvida pelo trato gastrintestinal. Uma vez que o fármaco é irritante para os tecidos, deve ser administrado por via intravenosa. A passagem da doxorrubicina para a circulação sistêmica por via intravesical é mínima. A doxorrubicina apresenta curta meia-vida inicial (cerca de 5 minutos) e volume de distribuição no estado de equilíbrio de 20 a 30 l/kg, não atravessando a barreira hematoencefálica em quantidades detectáveis. A ligação às proteínas plasmáticas é de cerca de 74 a 76% e não é dependente da concentração plasmática acima de 2 μM.


A doxorrubicina é metabolizada principalmente pelo fígado. O seu principal metabólito é o 13-OH-doxorrubicinol, que possui u certo grau de atividade antitumoral. Após a administração IV, os níveis plasmáticos de doxorrubicina seguem um declínio multifásico, com uma meia-vida terminal de 20 a 48 horas. A meia-vida terminal do 13-OH-doxorrubicinol é similar à da doxorrubicina. A depuração plasmática varia de 8 a 20 ml/min/kg e se deve principalmente ao metabolismo e à excreção biliar.


Aproximadamente 40% da dose administrada é recuperada na bile ou fezes em 5 dias; 5% a 12% do fármaco e seus metabólitos aparecem na urina durante o mesmo período.


Dados de segurança pré-clínicos


A DL50 da doxorrubicina foi cerca de 21,9; 12,5 e 2,0 mg/kg para camundongos, ratos e cães, respectivamente. Os principais órgãos-alvo após dose única foram o sistema hemolinfopoiético e, especialmente em cães, o trato gastrintestinal. Outros órgãos afetados foram os rins, fígado e órgãos reprodutores masculino e feminino. A doxorrubicina foi cardiotóxica em todas as espécies laboratoriais testadas. Foi genotóxica na maioria dos testes in vitro ou in vivo realizados, tóxica a órgãos reprodutores, embriotóxica em ratos e coelhos e teratogênica em ratos. Observou-se atrofia dos testículos em ratos e cães, além de mielosupressão em todas as espécies animais testadas. Não há informações sobre a administração de doxorrubicina durante os períodos peri e pós-natal.


A doxorrubicina, como outras antraciclinas e fármacos citotóxicos, é carcinogênica em ratos.


INDICAÇÕES


Cloridrato de doxorrubicina tem sido usado com êxito para produzir regressão em várias neoplasias, tais como carcinoma


da mama, pulmão, bexiga, tireóide e ovário; sarcomas ósseos e dos tecidos moles; linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin; neuroblastoma; tumor de Wilms; leucemia linfoblástica aguda e leucemia mieloblástica aguda. Cloridrato de doxorrubicina tem proporcionado resultados positivos nos tumores


superficiais da bexiga por administração intravesical após ressecção transuretral. Outros tumores sólidos têm respondido também, mas o estudo destes até o presente momento é muito limitado para justificar indicações específicas.


CONTRAINDICAÇÕES


Cloridrato de doxorrubicina é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade à doxorrubicina, outras antraciclinas, antracenedionas ou a qualquer componente da fórmula. É contraindicada também a pacientes com mielossupressão persistente ou estomatite grave de tratamentos citotóxicos anteriores e a pacientes já tratados com as doses cumulativas recomendadas de doxorrubicina, daunorrubicina, idarrubicina ou outras antraciclinas ou antracenedionas (Vide “Advertências e Precauções”).









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