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Aromasin 25Mg - 30 Drágeas

Aromasin 25Mg - 30 Drágeas

Laboratório: Wyeth

R$ 850,00

VALOR SEM IMPOSTO

Principio Ativo: Exemestano

Apresentação: Caixa com 30 drágeas de 25mg

Bula Completa Aromasin

Descrição


Aromasin*
(exemestano)
- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
Nome: Aromasin* Nome genérico: exemestano Forma farmacêutica e apresentações: Aromasin* 25 mg em embalagem contendo 30 drágeas. USO ADULTO USO ORAL Composição: Cada drágea de Aromasin* 25 mg contém 25 mg de exemestano. Excipientes: sílica coloidal hidratada, crospovidona, hipromelose, carbonato de magnésio, estearato de magnésio, manitol, celulose microcristalina, metilparabeno, macrogol 6000, polissorbato 80, álcool polivinílico, emulsão de simeticona, amidoglicolato de sódio, sacarose, dióxido de titânio, cera cetoestearílica, talco, cera de carnaúba, shellac e óxido de ferro.
- INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Aromasin* (exemestano) é indicado para o tratamento do câncer de mama avançado em mulheres com pós-menopausa natural ou induzida cuja doença progrediu após terapia antiestrogênica. Aromasin* é também indicado para o tratamento hormonal de terceira linha do câncer de mama avançado em mulheres com pós-menopausa natural ou induzida cuja doença progrediu após tratamento com antiestrógenos e/ou inibidores da aromatase não-esteroidais ou progestágenos. Aromasin* deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade. O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto. Não use medicamento com o prazo de validade vencido, pode ser perigoso para sua saúde. O produto é contra-indicado a mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se estiver amamentando. Aromasin* deve ser administrado preferencialmente após uma refeição. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. É muito importante informar ao seu médico caso esteja utilizando outros medicamentos antes do início ou durante o tratamento com Aromasin*. Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável durante o tratamento com Aromasin*, tais como rubor, náuseas, fadiga, tontura, sudorese (produção excessiva de suor), cefaléia (dor de cabeça), insônia, exantema (manchas avermelhadas na pele), anorexia, dor, alopecia (perda de cabelo), edema (inchaço) periférico ou de membros inferiores, obstipação, depressão, dor abdominal, vômitos e dispepsia (má-digestão). Aromasin* pode, ocasionalmente, causar redução do número de linfócitos (um tipo de célula de defesa do organismo), particularmente em pacientes com linfopenia (diminuição dos linfócitos no sangue) preexistente. Aromasin* pode, ocasionalmente, causar elevações de enzimas hepáticas e da fosfatase alcalina (marcadores laboratoriais relacionados à função do fígado), principalmente em pacientes com metástases hepáticas ou ósseas, ou ainda portadores de outras condições em que haja prejuízo da função hepática. Aromasin* não deve ser administrado ao mesmo tempo que medicamentos que contêm estrógenos, porque eles antagonizariam sua atividade. Aromasin* é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao exemestano ou a qualquer de seus excipientes, em mulheres pré-menopausadas, em gestantes ou lactantes. Foram relatadas sonolência, astenia ou tontura com o uso deste medicamento. Se isso ocorrer, a capacidade física e/ou mental necessária para operar máquinas ou dirigir automóveis pode estar comprometida. Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em diabéticos. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS
- Propriedades farmacodinâmicas
O exemestano, 6-metilenandrosta-1,4,dieno-3,17-diona, é um inativador irreversível da aromatase esteroidal, relacionado estruturalmente com o substrato natural androstenediona. Em mulheres pós-menopausadas, os estrógenos são produzidos primariamente a partir da conversão dos andrógenos em estrógenos por ação da aromatase nos tecidos periféricos. A privação estrogênica por inibição da aromatase é um tratamento eficaz e seletivo do câncer de mama hormônio-dependente em mulheres pós-menopausadas. Em mulheres pósmenopausadas, o exemestano reduziu significativamente as concentrações séricas de estrógenos, a partir de uma dose de 5 mg e produziu a supressão máxima (> 90%) com uma dose de 10 mg a 25 mg. Em pacientes pós-menopausadas com câncer de mama tratadas com a dose diária de 25 mg, a aromatização em todo o corpo foi reduzida em 98%. Em um estudo clínico randomizado, controlado, revisto por pares, Aromasin* (exemestano), administrado na dose diária de 25 mg, demonstrou prolongamento estatisticamente significante da sobrevida, do tempo para progressão e do tempo para falha do tratamento, quando comparado ao tratamento hormonal padrão com acetato de megestrol. O exemestano não possui nenhuma atividade progestagênica ou estrogênica. Foi observada uma pequena atividade androgênica, provavelmente em virtude do derivado 17-hidro, principalmente em doses elevadas. Nos estudos de doses múltiplas diárias, o exemestano não produziu efeitos detectáveis na biossíntese do cortisol ou aldosterona pela supra-renal, medida antes ou após a provocação com ACTH, demonstrando assim sua seletividade no que se refere a outras enzimas envolvidas na via esteroidogênica. Conseqüentemente, não são necessárias reposições de glicocorticóides ou mineralocorticóides. Foi observada uma pequena elevação, dose-dependente, dos níveis séricos de LH e FSH dose-dependente, mesmo em baixas doses. Esse efeito, entretanto, é esperado para a classe farmacológica e provavelmente resulta do feedback na hipófise em virtude da redução nos níveis de estrógenos que estimulam a secreção hipofisária de gonadotropinas também em mulheres pós-menopausadas.


Propriedades Farmacocinéticas de Aromasin


Absorção Após a administração oral, o exemestano é absorvido rápida e extensivamente, embora os dados obtidos em animais tenham sugerido que a biodisponibilidade oral possa ser incompleta em virtude do metabolismo de primeira passagem. Com a administração de uma dose única de 25 mg após a refeição, são obtidos picos plasmáticos médios de 18 ng/mL dentro de 2 horas após a administração. Foi demonstrado que os alimentos aumentam a absorção, resultando em níveis plasmáticos 40% mais elevados que os níveis observados em indivíduos em condições de jejum. Distribuição Após o pico, os níveis plasmáticos de exemestano diminuem de modo poliexponencial, com uma meia-vida terminal de aproximadamente 24 horas. O exemestano se distribui extensivamente para os tecidos, como indica seu volume de distribuição elevado. O exemestano apresenta uma ligação protéica elevada de aproximadamente 90% e a fração ligada é independente da concentração total. A distribuição do fármaco e/ou seus metabólitos para as células sangüíneas é desprezível. Metabolismo e excreção Não foram observados desvios significativos da farmacocinética proporcionais à dose em voluntários normais com uma dose oral de até 50 mg. Após a administração diária repetida de 25 mg, as concentrações plasmáticas do fármaco sob forma inalterada apresentaram uma magnitude semelhante às concentrações plasmáticas medidas após a administração de uma dose única. Após a administração oral de uma dose única do exemestano marcado radioativamente, foi demonstrado que a eliminação dos produtos relacionados com o fármaco é essencialmente completa dentro de uma semana, com excreção de proporções aproximadamente iguais da dose através da urina e fezes. A magnitude do fármaco excretado sob forma inalterada na urina é inferior a 1% da dose. A depuração do exemestano é elevada, principalmente em virtude do metabolismo. A biotransformação ocorre através da oxidação do grupo metileno na posição 6 através da isoenzima CYP3A4 e/ou redução do grupo 17-ceto pelas aldocetoredutases. Subseqüentemente, são formados muitos metabólitos secundários e cada um deles corresponde a uma quantidade limitada da dose. Os metabólitos ou são inativos ou são menos ativos que o exemestano no que se refere à inativação da aromatase.


Populações Especiais de Aromasin


Idade Não se observou nenhuma correlação significativa entre a exposição sistêmica ao exemestano e a idade dos indivíduos. Insuficiência renal A farmacocinética do exemestano foi investigada em indivíduos com insuficiência renal grave (CLCR < 30 mL/min). Nesses indivíduos, foi verificado que a exposição sistêmica ao exemestano após a administração de uma dose única era aproximadamente o dobro da exposição sistêmica em voluntários saudáveis. É improvável que essa diferença, embora farmacocineticamente significativa, exija ajustes posológicos, em virtude da boa tolerabilidade observada em humanos com doses até 8 vezes mais elevadas que a dose recomendada. Insuficiência hepática A farmacocinética do exemestano foi investigada em indivíduos com insuficiência hepática moderada e grave. A exposição sistêmica ao exemestano foi 2 a 3 vezes mais elevada que a exposição sistêmica em voluntários normais. Entretanto, como ocorre na insuficiência renal, é provável que as implicações terapêuticas dessa diferença sejam mínimas.


Dados de Segurança Pré-Clínicos de Aromasin


Toxicidade aguda A toxicidade aguda do exemestano é baixa: a DL50 é aproximadamente 3.000 mg/kg em camundongos e superior a 5.000 mg/kg em ratos. Em cães, o composto foi bem tolerado na dose de até 1.000 mg/kg. Toxicidade crônica Nos estudos de toxicidade de doses repetidas em ratos e cães, os níveis sem efeitos tóxicos após um ano de tratamento foram 50 mg/kg/dia em ratos e 30 mg/kg/dia em cães. Os principais órgãos-alvo foram o fígado em ratos e cães e os rins apenas em ratos; também foram observados sinais de estimulação do sistema nervoso central em cães apenas nas doses mais altas (750 mg/kg/dia). Em todas as espécies testadas e em ambos os sexos, ocorreram efeitos nos órgãos reprodutores e acessórios, que foram relacionados à atividade farmacológica do exemestano. Mutagenicidade O exemestano não foi genotóxico em bactérias (teste de Ames), em células de hamster chinês V79, em hepatócitos de ratos ou no ensaio de micronúcleo de camundongos. Embora o exemestano tenha sido clastogênico em linfócitos humanos in vitro, não se mostrou clastogênico em dois estudos in vivo. Devido à indicação terapêutica do produto, não foram realizados testes de carcinogenicidade. Toxicidade reprodutiva O exemestano causou crescimento placentário, distocia e gestação prolongada em ratos com doses superiores a 4 mg/kg/dia. Nessas doses, houve também reabsorção aumentada, redução no número dos fetos vivos, peso fetal reduzido e ossificação retardada. A administração de exemestano a ratos na dose de 50 mg/kg/dia durante a organogênese causou aumento na reabsorção fetal. Não houve evidência de teratogenicidade com doses de até 810 mg/kg/dia. A administração de exemestano a coelhos na dose de 270 mg/kg/dia durante a organogênese causou abortos, aumento na reabsorção e redução no peso corpóreo fetal. Não houve evidência de teratogenicidade.
Indicações de Aromasin Aromasin* (exemestano) é indicado para o tratamento do câncer de mama avançado em mulheres com pós-menopausa natural ou induzida, cuja doença progrediu após terapia antiestrogênica. Aromasin* é também indicado para o tratamento hormonal de terceira linha do câncer de mama avançado em mulheres com pós-menopausa natural ou induzida, cuja doença progrediu após tratamento com antiestrógenos e/ou inibidores não-esteróides da aromatase ou progestágenos.


Contra-Indicações de Aromasin


Aromasin* (exemestano) é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidadeconhecida ao fármaco ou a qualquer de seus excipientes, em mulheres prémenopausadas, em gestantes ou lactantes.
- ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Aromasin* (exemestano) não deve ser administrado a mulheres pré-menopausadas. Por essa razão, sempre que for clinicamente apropriado, o estado pós-menopáusico deve ser confirmado pela avaliação dos níveis de LH, FSH e estradiol. Aromasin* não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos que contêm estrógenos, pois esses antagonizariam sua ação farmacológica. Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em diabéticos. Gravidez e lactação Aromasin* está contra-indicado em gestantes ou lactantes. O exemestano demonstrou alguns efeitos tóxicos em estudos de reprodução animal. Se houver ingestão acidental, a administração deve ser imediatamente suspensa. Efeitos na capacidade de dirigir automóveis e usar máquinas É improvável que Aromasin* comprometa a capacidade das pacientes em dirigir automóveis ou operar máquinas. Entretanto, foram relatadas sonolência, astenia e tontura com o uso do fármaco. As pacientes devem ser advertidas de que, se ocorrerem esses sintomas, sua capacidade física e/ou mental necessária para operar máquinas ou dirigir automóveis pode estar comprometida.


Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação de Aromasin


Não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa com exemestano. Evidências in vitro demonstraram que o fármaco é metabolizado através do citocromo P450 (CYP) 3A4 e aldocetoredutases (vide "Propriedades farmacocinéticas"), não inibindo qualquer das principais isoenzimas do CYP. Em um estudo farmacocinético clínico, a inibição específica de CYP3A4 pelo cetoconazol não demonstrou qualquer efeito significativo na farmacocinética de exemestano. Não se pode excluir uma possível redução nos níveis plasmáticos de exemestano por indutores conhecidos do CYP3A4, no entanto, embora efeitos farmacocinéticos tenham sido observados em um estudo de interação farmacocinética com a rifampicina, um indutor potente de CYP3A4, a atividade farmacológica (isto é, supressão estrogênica) não foi afetada, e ajuste da dose não é necessário.


Reações Adversas de Aromasin


Aromasin* (exemestano) geralmente foi bem tolerado nos estudos clínicos. Os eventos adversos foram leves a moderados. A taxa de suspensão do tratamento devido a efeitos adversos foi de 2,8% da população total de pacientes tratadas com a dose padronizada de 25 mg. Os eventos adversos mais freqüentes associados com o uso do fármaco nos diversos estudos clínicos incluíram rubor, náuseas, fadiga, tontura e sudorese. Eventos adversos menos comuns foram cefaléia, insônia, exantema, anorexia, dor, alopécia, depressão, dor abdominal, edema periférico ou de membros inferiores, obstipação, vômitos e dispepsia, com uma incidência igual ou superior a 2%. Foi observada uma redução ocasional nos linfócitos em aproximadamente 20% das pacientes tratadas com Aromasin*, particularmente em pacientes com linfopenia preexistente. Entretanto, os valores médios dos linfócitos nessas pacientes não se modificaram significativamente no decorrer do tempo e não foi observado nenhum aumento correspondente nas infecções virais. Foram ocasionalmente reportadas trombocitopenia e leucopenia. Foram observadas ocasionalmente elevações de enzimas hepáticas e da fosfatase alcalina. No estudo pivotal controlado, estas elevações ocorreram principalmente em pacientes com metástases hepáticas ou ósseas ou outras condições com prejuízo da função hepática. Essas alterações podem ou não estar relacionadas com o uso de Aromasin*.


Posologia e Administração de Aromasin


Pacientes adultas e idosas A dose recomendada de Aromasin* (exemestano) é uma drágea de 25 mg, uma vez ao dia, administrada preferencialmente após uma refeição. O tratamento com Aromasin* deve ser mantido, até que a progressão do tumor se torne evidente. Neste caso, deve-se suspender o uso do exemestano, com base nos dados clínicos. Não são necessários ajustes posológicos em pacientes com insuficiência hepática ou renal (vide "Propriedades farmacodinâmicas").


Superdosagem de Aromasin


Foram realizados estudos clínicos com o exemestano, administrado em uma dose única de até 800 mg a voluntárias saudáveis e em uma dose de até 600 mg por dia a mulheres pósmenopausadas com câncer de mama avançado; essas doses foram bem toleradas. Não se sabe qual é a dose única do exemestano que pode resultar em sintomas que ofereçam risco de vida. Em ratos e cães, foi observada letalidade após a administração de doses orais únicas equivalentes, respectivamente, a doses 2.000 e 4.000 vezes mais elevadas que a dose humana recomendada, com base na dose em mg/m2. Não existe um antídoto específico para a superdosagem e o tratamento deve ser sintomático. Está indicada a assistência de suporte geral, incluindo a monitorização freqüente dos sinais vitais e a observação rigorosa da paciente.


Pacientes Idosas de Aromasin


Às pacientes idosas se aplicam todas as recomendações anteriormente descritas. Não foi encontrada nenhuma correlação significativa entre a exposição sistêmica ao exemestano e a idade dos indivíduos.
 
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.

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